Enroladinho caipira

sábado, 10 de agosto de 2013

Enroladinho Caipira Imagem Principal




Essa receita foi umas das que fiz esse ano e por ter dado tão certo resolvi postar! O original retirei do calendário Nestlé com você, e como sempre fiz sutis modificações! =)
Nunca tive muito sucesso com qualquer coisa que fosse relacionado com pão, até meu professor de Tec. de alimentos falar que pão deve ser feito com muita raiva do namorado, marido ou noivo (ou de que quer que seja). Sovar massa é um exrecício trabalhoso de fato (tem que maltratar a danada da massa) e não tem para onde, perde-se calorias kkkkk. Deu certo dá socos rsrsrs, mas também tem que prestar bastante atenção na textura da massa (para quem tem mais experiência). Deve está bem macia e não grudar na mão como chiclete =).
Bem, vamos ao que interessa:



Recheio
        1 colher (sopa) de azeite
        meia unidade de cebola
        1 peito de frango cozido e desfiado (aproximadamente 500g)
        2 tomates picados
        1 lata de milho verde em conserva, escorrido
        1 colher (sopa) de MAGGI® FONDOR (usei sal à gosto, ervas finas e orégano)
        2 colheres (sopa) de salsa picada
        1 Creme de Leite Caixinha
        2 xícaras (chá) de queijo minas frescal em cubos (usei o queijo coalho mesmo, pois foi o que tinha no momento, e ficou bom)

Massa 


        3 tabletes de fermento biológico (usei o seco instantâneo 1 envelope e meio aproximadamente)
        2 xícaras (chá) de Leite Líquido Integral morno
        3 colheres (sopa) de açúcar
        2 colheres (sopa) de MAGGI® FONDOR  (de novo usei sal à gosto, ervas finas e orégano, mas n na quantidade de 2 colheres e sim a que achei que ficaria legal)
        2 colheres (sopa) de óleo
        2 unidades de ovos
        6 e meia xícara (chá) de farinha de trigo
        2 unidades de gemas para pincelar



Modo de Preparo

Recheio:
    Em uma panela aqueça o azeite e refogue a cebola. Junte o frango, os tomates, o milho e o MAGGI FONDOR e deixe refogar por 5 minutos. Retire do fogo, acrescente a salsa e o Creme de Leite . Espere esfriar, adicione o queijo minas e reserve.
Massa:
    Em um recipiente, dilua o fermento no Leite NINHO morno. Junte o açúcar, o MAGGI FONDOR, o óleo e os ovos. Coloque a farinha aos poucos e misture com a ponta dos dedos até obter uma massa homogênea.. Trabalhe a massa com as mãos por aproximadamente 5 minutos até que fique bem macia. Cubra com um pano e deixe-a descansar até dobrar de volume (cerca de 30 minutos). Abra a massa com um rolo sobre uma superfície levemente enfarinhada , formando um retângulo com espessura de cerca de 0,5 cm. Espalhe o recheio reservado e já frio (deixando um espaço de cerca de 1 dedo nas bordas) e enrole como um rocambole. Corte fatias (com cerca de 2,0 cm de largura) e coloque-os em uma assadeira untada com óleo (com o recheio voltado para cima) deixando espaço entre as fatias. Cubra e deixe descansar por cerca de 20 minutos. Pincele com as gemas e leve ao forno médio-alto (200°C), preaquecido, , por cerca de 30 minutos ou até dourar. Sirva a seguir.

Rendeu bastante , de acordo com a receita são 25 unidades.

Bjux







Bolo de Banana - Zero Gordura Trans.

domingo, 22 de janeiro de 2012


A receita a seguir é uma receita simples e prática e melhor ainda: Zero Gordura Trans! e tudo isso verdade, sem marketing de embalagens de produtos alimentícios.

Ingredientes:

4 bananas prata;
2 ovos;
1/2 xícara (chá) de óleo;
1 xícara (chá) de açúcar cristal;
1 xícara (chá) de farinha de rosca;
1 colher de chá rasa de fermento em pó;
1 colher de café de canela.

Modo de Preparo:

Bater no liquidificador as bananas, o óleo, os ovos, o açúcar e a canela. despejar tudo numa tigela e acrescentar a farinha de rosca e o fermento. Misturar bem. Colocar a massa em uma fôrma untada com margarina e farinha de trigo. Levar ao forno pré-aquecido em temperatura média por 40 minutos. Depois de assado, cortar em quadradinhos pequenos.


Experiência própria:
O bolo ficou tão aromático que parecia um incenso comestível, é claro! =) tomando todo o ambiente da casa.

Fique Sabendo


O que é Gordura Trans?

Está contida nos alimentos industrializados  e é formada a partir da hidrogenação parcial dos óleos líquidos, transformando-os em gordura sólida em temperatura ambiente, chamada gordura vegetal hidrogenada. Como esse processo não é natural, nosso corpo não reconhece e não pode metabolizá-la, permitindo que ela se acumule no organismo e cause prejuízos à saúde.

É encontrada também em alimentos de origem animal, porém como ela é produzida naturalmente, nosso organismo consegue reconhecê-la e metabolizá-la.

Quais os efeitos do seu consumo à saúde?

  • Aumento do colesterol total e do colesterol denominado, o LDL;
  • Redução do colesterol denominado bom, o HDL;
  • Aumento dos triglicerídeos plasmáticos;
  • Aumento da ocorrência de câncer;
  • Solidifica os vasos sanguíneos, levando a infartes e derrames e etc, etc, etc

Dica: Quando comprar alimentos industrializados verificar se na tabela contém zero gordura trans, e mesmo assim consultar os ingredientes, se este apresentar Gordura Hidrogenada, ou seja, contém GT ( Gordura Trans).

A Carne mais cara do mundo - Curiosidade Gastronômica

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O sucesso do bife japonês


A carne de boi wagyu, que é alimentado com cerveja e recebe sessões diárias de massagem, vem provocado uma peculiar disputa entre alguns restaurantes brasileiros.
Julia Zillig.

As principais característticas da carne de Kobe:
Criação

Tudo é feito para relaxar os animais e tornar a carne macia - inclusive massagens, dieta regada a cerveja e sessões de música clássica.
Genética

A raça japonesa wagyu, que dá origem ao bife kobe, é especialmente rica em gorduras, e que aumenta o sabor da carne.

Preço

A média internacional é de $ 1.000 dólares por quilo - no Brasil, o bife pode custar R$ 150,00. Um restaurante americano faz um bife kobe com fritas que sai por $ 1.050 dólares.



Fonte: Revista Exame. www.exame.com.br

Quantidade certa de alimentos e bebidas evita o desperdício da ceia

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Aprenda a calcular a quantidade certa de alimentos e bebidas para as suas festas de fim de ano.



Sabe qual é a preocupação número um de quem vai receber os convidados para a ceia de Natal? Para a comerciante Vanessa Bernardes, o mais difícil saber o que fazer para o cardápio.
Se é o seu caso também, aqui vão algumas dicas.
Na hora das compras, pense em um prato de entrada, para servir já na chegada dos convidados. A sugestão é o patê. São três colheres de sopa por pessoa.
Para o prato principal, as opções de carne mais comuns são: peru, chester, tender e pernil. Como são vendidas em peças que pesam entre dois e quatro quilos, tem de levar em consideração que serve por volta de 10 pessoas. Se você optar por comprar por quilo, calcule mais ou menos 250 gramas para cada pessoa.
Os acompanhamentos. O arroz não pode faltar. Um copo americano cheio rende o suficiente para quatro pessoas. Para a farofa, calcule quatro colheres de sopa por convidado. Uma travessa grande de salada serve até 20 pessoas.

A parte mais difícil talvez seja calcular a quantidade de bebidas. Ajuda muito se você souber a preferência de cada convidado. Por ser uma ceia com a família fica até fácil saber isso.
A quantidade de opções de bebidas influencia no cálculo. Então vamos imaginar que você vá oferecer quatro tipos de bebidas.
Faça o seguinte cálculo: uma garrafa de vinho serve seis pessoas. Uma garrafa de cerveja serve duas. Uma de espumante para até três convidados. Já se você incluir whisky, uma garrafa é o suficiente para 15 pessoas. Quem organiza festas faz esse cálculo em cima do total de convidados, independente do gosto de cada um.
Na hora de planejar as sobremesas, as frutas são indispensáveis.
“A nectarina, o pêssego, a ameixinha nacional, são frutas que aparecem mais no mercado nessa época do ano. Eu acredito que, calculando aí umas três peças por pessoa”, explica a dona do buffet.
Docinhos também podem fazer sucesso na ceia de Natal. Em uma confeitaria, a sugestão aos clientes é calcular para cada convidado três unidades de doces. Peça ajuda ao atendente para calcular a quantidade de castanhas e frutas secas. Use como referência a seguinte medida: 150 gramas por pessoa.
Para o panetone não existe consenso. Você pode até passar da conta e não faz mal sobrar.
Se prepare: assim como um convidado pode faltar, também pode aparecer quem não estava previsto. Sabe qual é a dica? “É estar preparado de 20% a 30% a mais do número total de convidados. Sempre dá certo”, conta a dona de buffet Luciane Alves Gomes.
Aprenda a fazer uma farofa especial para a ceia
Farofa de gala
Ingredientes:
- 2 colheres de sopa de manteiga
- 1 colher de sopa de mostarda
- 1 colher de sopa de vinagre
- 1 colher de chá de alho
- 1 xícara de nozes sem a casca
- 1 xícara de passas
- 1 xícara de damasco
- 1/2 xícara de cebola picadinha
- 1 xícara de azeitona
- 1 xícara de bacon em cubos
- 400 gramas de biscoito de sal (cream cracker)
- sal, salsa e pimenta à gosto

Modo de fazer: frite na manteiga a cebola e o alho. Junte o bacon, vinagre, mostarda e os demais ingredientes. Misture tudo por cinco minutos, em fogo baixo



Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/ver_info_jornalfloripa.asp?NewsID=4579

Trufado de Panetone

domingo, 19 de dezembro de 2010



Essa receita foi apresentada no curso de culinária oferecida pela Garoto no Supermercado GBarbosa...e como em todas as receitas que experimentei e aprovei (fica aquele gostinho de querooooooo maisssssssssssss, um verdadeiro sonho), estou postando aqui. Pode ser dado como uma lembrancinha no Natal, basta colocar cada um em embalagens de trufas, celofanes e em caixinhas, etc. Use sua imaginação!!!

Ingredientes:
500g de Cobertura de Chocolate Blend Garoto
1/2 xícara de chá de creme de leite (100g)
2 colheres de sopa de licor de laranja (Cointreau) Ou outro de sua preferência
1 colher de sopa de mel
250g de panetone esfarelado

Banho e decoração
500g de cobertura de chocolate Blend Garoto picado (foi usado o fracionado da mesma marca, que por sinal é uma maravilha)
100g de Cobertura de Chocolate Garoto Branco picado.

Preparo
Trufado
Derreta o Chocolate Blend junto com o creme de leite, o licor e o mel em banho-maria ou micro-ondas (em potência média, mexendo a cada minuto) até obter uma massa homogênea. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por 1 hora. Misture o panetone a esse creme e despeje em uma assadeira (20cm X 30cm) forrada com papel-alumínio. Pressione a superfície para nivelar e leva à geladeira por 3 horas. Retire o trufado da assadeira puxando pelo papel-alumínio e corte-o em formatos variados, utilizando uma faca ou cortadores de biscoitos.
Banho
Derreta e tempere o Chocolate Blend (no caso do fracionado a temperagem não se faz necessária). Banhe os bombons trufados. Leve à geladeira para secar por cerca de 10 minutos.
Decoração
Derreta e tempere o Chocolate Branco, coloque-o em um cone de papel-manteiga e faça arabescos na superfície de cada trufado. Leve novamente à geladeira por mais 10 minutos para terminar de secar.

Manter em local fresco e arejado.

Rende 20 bombons
Tempo de preparo de 2 horas

Os assados de Natal

Sua família merece carnes especiais nessa grande ocasião. Ensinamos como preparar um delicioso assado de maneira prática, mas com aquele gostinho de festa. Sua ceia será um sucesso!

Pernil

Tenro e suculento, pode ser comprado já temperado. Caso você prefira temperá-lo em casa, faça uma marinada com alho, sal pimenta e limão. Capriche, pois a carne suína deve ser bem condimentada para ficar saborosa. Para acompanhar, prepare um molho agridoce ou apimentado.
Dica esperta: Besunte a superfície com margarina e coloque-a na assadeira com a gordura voltada para cima. Assim, conforme ela derrete, banha o restante da peça, conservando sua umidade. E enquanto assa, regue a carne com vinho branco e o próprio caldinho que se forma na assadeira.

Lombo

A carne macia e com pouca gordura faz sucesso na ceia. Pode ser comprado temperado, mas caso você queira fazer em casa, use suco de limão ou laranja, alho, sal, pimenta, alecrim, louro, cerveja e até shoyu na marinada.
Dica esperta: Se quiser recheá-lo, abra a peça em manta: com uma faca afiada, faça um corte horizontal no terço superior do lombo, sem chegar até o final. Abra a primeira camada e faça um novo corte, partindo do primeiro, de modo que o lombo fique no formato retangular. Distribua o recheio, enrole como se fosse um rocambole e amarre com um barbante.

Tender semidesossado, minitender, tender de peru e tender Fiesta

Práticas e supersaborosas, essas carnes já vêm temperadas e defumadas! Podem ser servidas frias, cortadas em lascas ou cubos, nas saladas ou entradas leves. Combinam com frutas frescas, como kiwi, manga e abacaxi, ou com frutas em calda.
Dica esperta: Se quiser servi-lo quente, acompanhe com molhos adocicados, à base de glucose de milho, mel, espumante, suco de laranja, gengibre e com toque de especiarias, como canela e cravo-da-índia.

Fiesta

Ave especial, com mais peito e coxa, tem carne macia e suculenta. Já vem temperado, pronto para assar. Durante o cozimento, regue com o caldo que se forma na assadeira para preservar a umidade e deixar a superfície bem dourada, irresistível! É a companhia perfeita para farofas saborosas, preparadas com castanhas, frutas secas ou linguiça.
Dica esperta: Para evitar que durante o cozimento algumas partes da ave fiquem muito escuras, proteja as que forem ficar mais expostas com papel-alumínio.

Peru

Perfeito para grandes comemorações, a ave tem a textura macia e um sabor suave. Para celebrar grandes datas, sirva-o com um recheio requintado e saboroso. Pode ser uma farofa de castanhas, um refogado de legumes ou cogumelos. Fica delicioso e impressiona seus convidados.
Dica esperta: Para rechear, coloque a farofa ou refogado no interior do peru e feche a cavidade com palitos de madeira e barbante, em movimento de zigue-zague. Prenda as asas junto ao peito com os palitos de madeira e cruze as coxas, amarrando-as com barbante. Antes de servir remova os palitos de madeira e o barbante.
Fonte: http://www.sadia.com.br/dicas/98_OS+ASSADOS+DE+NATAL

Ervas e temperos

Ervas e temperos


Equilibrar ervas e temperos não é apenas um segredo para dar mais sabor às suas receitas. Pode ser também uma forma de brincar com o seu poder de alquimia, exercitando o seu paladar e o seu olfato, através de combinações inusitadas. Sem falar no efeito relaxante de passar horas na cozinha experimentando novos sabores e aromas.
O resultado final acaba sendo só uma consequência. Por isso, junte os amigos e a família em volta do fogão e convide todo mundo para participar. Esse pode ser um dos momentos mais gostosos do almoço ou do jantar.

Para começar, descubra alguns segredos de como usar as ervas e as principais características de cada uma.

- As ervas devem ser usadas, de preferência, frescas. Com exceção do orégano e do alecrim, que ficam melhores depois de secos, e do tomilho, que fica bom das duas formas.
- As ervas são mais saborosas e perfumadas quando picadas na hora de preparar a receita e, quando for o caso, adicionadas só quando for servir.
- Ao contrário das ervas frescas, as desidratadas (secas) devem ser adicionadas no início do cozimento. Durante o preparo, elas reidratam e trazem aromas e sabores mais marcantes.
- Uma ótima ideia para temperar saladas e carnes é preparar um azeite de ervas. Uma receita básica: acrescente 2 dentes de alho, um mix de pimentas e suas ervas preferidas em um vidro de azeite e deixe tampado por 2 meses para tomar gosto.

HORTELÃ

(Mentha)

Menta e hortelã são dois nomes para um mesmo tipo de erva: a Mentha. No Brasil, chamamos de hortelã os pezinhos da espécie Mentha piperita, e de menta, os da Mentha spicata. Tempero famoso entre os árabes e muito comum em chás e sucos, tem cada vez mais se popularizado na cozinha contemporânea.
Conhecida desde a Antiguidade Greco-romana, Menta era o nome de uma ninfa que se apaixonou pelo deus Plutão. Perséfones, a deusa do mundo subterrâneo, descobriu a paixão da ninfa e, graças à sua ira e ciúme, transformou-a em uma planta rasteira.
Os Romanos usavam a hortaliça em banhos e perfumes e foram eles que a levaram para a Europa.
Hoje, ela pode ser usada à vontade e seu sabor e aroma marcantes dão muita personalidade às receitas. A hortelã vai bem em molhos de tomate, alcaparras, saladas e sucos, além de ser um excelente tempero para carnes. Suas folhas também podem ser usadas para decorar pratos e sucos.
Além de muito saborosa e perfumada, é rica em vitaminas C e A, cálcio e ferro, tornando sua receita ainda mais saudável.

ORÉGANO

(Origanum vulgaris)

As propriedades aromáticas e medicinais do orégano são conhecidas desde a Antiguidade. A palavra orégano (de Origanum) tem origem grega e significa "alegria da montanha". A erva já era valorizada na Grécia Antiga por seu aroma e sabor fortes, mas foram os romanos que difundiram seu uso por todo o império até que ela chegasse à gastronomia italiana.
Ainda hoje ele é um dos temperos mais utilizados em pratos italianos como molhos de tomate, berinjela à parmegiana, massas e, é claro, nas pizzas, além de dar um toque especial às saladas frescas. Ao contrário da maioria das ervas, que ficam melhores frescas, ele deve ser usado preferencialmente seco.
Uma curiosidade: considerado um tônico para o aparelho digestivo, o óleo essencial* do orégano pode auxiliar na digestão.
*Composto por cervacol, cimeno, linalol e tanino.

Receita curiosa: Vinagre temperado

Os gregos costumavam preparar um vinho aromático e digestivo com ramos de orégano. Para o nosso paladar, o melhor é adaptar essa receita para o preparo de um delicioso vinagre, ideal para temperar saladas, carnes e outros alimentos:
1. Lave bem um ou dois ramos de orégano fresco. Deixe secar completamente.
2. Esterilize uma garrafa e, depois de bem seca, coloque os ramos de orégano fresco. Complete com vinagre de vinho branco ou de maçã até cobrir a erva completamente.
3. Feche bem, usando uma rolha e deixe descansar por 15 dias. Agite o vidro antes de usar.

MANJERICÃO

(Ocimum Basilicum)

O manjericão é quase uma unanimidade na cozinha. Considerado uma erva aromática e medicinal, ele é conhecido desde a Antiguidade pelos indianos, gregos, egípcios e romanos. Para a cultura hindu, é um ingrediente sagrado: representa a deusa Tulasi, esposa do deus Vishnu, e está relacionado aos sentimentos de ódio, amor e luto. Mas apesar da simbologia religiosa, é também muito popular pelo seu poder culinário.
Hoje em dia, é imprescindível na gastronomia italiana e francesa, no preparo de uma grande variedade de pestos e molhos. Além disso, combina perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão, carnes vermelhas e massas. Além, é claro, da clássica pizza.
Os tipos são bem variados: o manjericão de folha larga, o de folha miúda e o de folhas roxas. Todos eles têm os mesmos princípios ativos, a diferença está no sabor mais ou menos acentuado.
Como o manjericão é muito delicado, ele deve ser acrescentado instantes antes de servir, pois perde sabor com o calor. Pode ser combinado com outras ervas e deve ser usado, de preferência, fresco.

Dicas:

O manjericão é uma das hortaliças mais delicadas e não pode ser congelada, pois perde aroma e sabor. Por isso:
- Conserve a erva fresca em um recipiente limpo e seco, bem fechado, por até três dias.
- Conserve a erva seca em um recipiente fechado e protegido da luminosidade e umidade.

ALECRIM

(Rosmaninus officinalis)

Verde acinzentado, folhas espinhosas e sabor forte. Essas são as características do alecrim, uma erva aromática bastante rústica e de propriedades estimulantes. Devido a seu aroma característico, era chamado pelos romanos de Rosmarinus, que significa "orvalho do mar". Combina bem com uma variedade grande de alimentos e pode ser usado fresco, mas é desidratado que concentra mais sabor e aroma.
A erva é um excelente tempero para todos os tipos de carnes, como cordeiro, frango assado, vitela, porco, carne vermelha e peixes. Também pode ser usada para temperar acompanhamentos como batatas, abobrinhas e tomates. Como não perde sabor ou aroma quando exposto a altas temperaturas, pode ser adicionado no início do cozimento, mas o ideal é retirá-lo antes de servir.
Um segredo: você pode espalhar ramos de alecrim sobre o carvão em brasa, em churrasqueiras, para deixar as carnes e legumes assados com um sabor bem interessante.

ALHO

(Allium sativum)

Originário da Silícia ou da Ásia Ocidental, o alho é utilizado há mais de 5.000 anos pelos hindus, árabes e egípcios. Carinhosamente apelidado de Stinking Rose pelos ingleses, que significa rosa mal cheirosa, é utilizado desde a Antiguidade como medicamento. Na Grécia Antiga, por exemplo, era empregado no tratamento de doenças pulmonares e intestinais.
Muito versátil na culinária, pode ser usado das mais diversas formas: cru, refogado, picado, em rodelas, esmagado ou assado, para temperar molhos, arroz, refogados e assados. Os portugueses, em particular, usam o tempero com generosidade em quase todos os pratos da sua gastronomia.
Pesquisas recentes identificaram no alho diversas propriedades terapêuticas: além de ser um antimicrobiano, exerce ação anticoagulante, anti-inflamatória e antioxidante, e fortalece o sistema imunológico.

Dicas:

1. Armazene dentes de alho descascados em um bom azeite de oliva. Assim eles não ressecam e o azeite ganha um sabor especial.
2. Amasse os dentes de alho com sal e conserve na geladeira, em um recipiente bem fechado. Quando você precisar, ele já estará pronto.
3. Antes de usar, coloque os dentes de alho de molho em água fria durante dez minutos. As casquinhas se soltarão facilmente e você não ficará com cheiro nas mãos.
4. Para minimizar o residual que ele deixa na boca, chupe um ou dois cravos-da-índia ou tome um copo de leite.


CEBOLINHA

(Allium fistulosum)

Originária do Oriente, a cebolinha é conhecida há mais de 4.000 anos. Era chamada pelos os chineses de "a pérola entre as verduras", por causa de seu perfume e propriedades nutricionais e terapêuticas. Veio para o ocidente através de Marco Polo.
Seu sabor, muito parecido com o da cebola, porém mais suave, combina com várias receitas. Normalmente picada em pequenos anéis, é muito usada em omeletes, molho vinagrete, molhos à base de creme de leite para peixes, saladas e sopas. Ótima também no preparo de patês de ricota ou queijo cremoso.
Suas folhas verdes e roliças, compostas por sais minerais, vitamina A, cálcio, fósforo, niacina (estimulante de apetite), fazem dela uma erva muito nutritiva. Considerada um digestivo eficiente, ajuda também no combate de gripes e resfriados.

Dicas:

- A cebolinha fresca resiste por mais tempo se for guardada na geladeira, em um recipiente fechado. Se preferir a versão seca, guarde-a bem fechada e longe da umidade.
- Você também pode picar a erva e congelar em porções individuais, protegidas por plástico-filme.

COMINHO

(Cuminum cyminum L)

As sementes do cominho são pequenos grãos muito difundidos desde a Grécia Antiga. Sua origem é oriental e, de lá, espalhou-se pelo mundo. Hoje, pode ser encontrado nas culinárias do Índico, do Oriente, do Oriente Médio, do México, de Portugal e da Espanha.
Com aroma e sabor muito marcantes, você pode utilizar os grãos moídos ou inteiros no preparo de guisados e grelhados de cordeiro, frango e peixe, entre outras especialidades regionais, como o curry, o chilli, o cuscuz de sêmola e o chucrute. Os famosos chutneys também são temperados com Cominho.
Uma curiosidade: os indianos preparam uma bebida muito refrescante e popular, o Zeera Pani, combinando a erva com suco de tamarindo.

Dicas:

- Aqueça as sementes de cominho antes de moer para enriquecer o sabor.
- Use a erva com moderação para não encobrir outros sabores de seu prato.

FUNCHO

(Foeniculum Vulgare)

Mais conhecido como erva-doce, o funcho tem um perfume agradável e sabor que lembra o anis, levemente refrescante. Originário da bacia do Mediterrâneo, já fazia parte da mitologia grega e romana. Associado a Dionísio, deus do vinho e dos alimentos, foi através de um caule de funcho que o conhecimento dos deuses chegou aos homens.
Hoje, a erva-doce é um ingrediente importante na culinária francesa e italiana. Muito versátil, aproveita-se o bulbo, o caule e a semente, e pode ser consumida cru, cozida ou assada. A culinária mediterrânea, por exemplo, utiliza as sementes para aromatizar molhos e conservas vegetais, como o pepino e a cebola. Já o seu caule fica delicioso no preparo de saladas, sopas e assados.
Apesar de muito saborosa, a erva-doce é pouco nutritiva. Por outro lado, pode auxiliar no funcionamento do intestino e na digestão.

GENGIBRE

(Zingiber officinale)

O gengibre é uma planta cultivada há mais de 5.000 anos, natural da ilha de Java, da Índia e da China. De lá se difundiu para as outras regiões do mundo. Foi levado para a Europa durante as Cruzadas e chegou ao Brasil em menos de um século após o descobrimento.
Raíz de sabor picante, pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces, de diversas formas: fresco, seco, cru, cozido, em conserva ou cristalizado. O sabor da erva seca é mais aromático e suave; em conserva, assume um toque mais agridoce.
O gengibre é muito utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco para temperar frango e conservas (beni shouga) e a sua versão em conseva, para acompanhar sushis e sashimis. Já o cristalizado, é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.
Como planta medicinal, é uma das mais antigas e populares do mundo, considerado um "medicamento universal". Seus benefícios vem do seu óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. Pode ajudar a combater gripes, tosse, resfriado e é um excelente antioxidante.

Dica:

- Como preparar gengibre em conserva (utilizado na culinária japonesa):

Ingredientes

1/2 kg de gengibre descascado

2 xícaras (chá) de vinagre de arroz

3 xícaras (chá) de água

3 colheres (sopa rasa) de sal

1 1/2 xícara (chá) de açúcar

1. Lave bem e rale 3 raízes de gengibre fresco em fatias muito finas, salgue e reserve por 24 horas.
2. Em seguida, lave muito bem até retirar todo o sal e coloque em uma panela grande com o dobro de água. Ferva por 30 minutos e escorra.
3. Adicione o vinagre de arroz, o açúcar e leve ao fogo baixo. Mexa sem parar para incorporar o açúcar. Espere esfriar e armazene na geladeira, em um recipiente fechado.

SALSA

(Petroselinum crispum)

A salsa é cultivada há mais de 2.000 anos e se tornou uma das plantas aromáticas mais populares na gastronomia contemporânea. Originária da Europa, pode ser encontrada tanto crespa quanto lisa. Ao lado da cebolinha, compõe o famoso tempero chamado de "cheiro-verde" e pode ser utilizada fresca ou seca.
Assim como muitas outras ervas aromáticas, a salsa está relacionada à mitologia greco-romana. Conta-se que Hércules foi coroado com folhas de salsa para celebrar o sucesso de um dos doze trabalhos. Para os egípcios, a erva consistia em santo remédio para a dor de estômago e distúrbios urinários. Já os romanos espalhavam no ambiente de seus intermináveis banquetes, regados a muito vinho, para desintoxicar.
Hoje em dia, a salsa agrada aos paladares mais exigentes. Tanto as folhas quanto os talos temperam com harmonia peixes, frutos do mar, carnes vermelhas, aves, legumes, ovos, sopas, molhos, massas e quase todos os pratos salgados.
Suas folhas são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, antioxidantes e expectorantes, além de fazerem bem aos rins e trato urinário. Devem ser consumidas cruas, pois o cozimento elimina boa parte dos seus benefícios.

Dicas:

- A salsa resiste por até 3 meses quando congelada: lave bem o maço e pique. Separe em porções individuais, envolva em plástico-filme e guarde em um recipiente tampado.
- Para conservar melhor da geladeira, enrole as folhas frescas em papel-toalha borrifado com água.
- Já as folhas secas devem ficar em um recipiente fechado, longe da umidade e da claridade.

TOMILHO

(Thymus vulgaris)

De origem mediterrânea, o tomilho é uma erva extremamente perfumada, com sabor marcante, picante e um pouco amargo.
Seu nome deriva do grego thymus, que significa "coragem".Era usada na Antiguidade como incenso para representar graça e elegância. Já os romanos acreditavam que banhos com a erva despertavam a coragem.
Suas folhas e flores podem ser consumidas frescas, secas ou moídas, e hoje são ingredientes indispensáveis na culinária francesa e também na brasileira. Combinam muito bem com carne de porco, aves e peixes, além de patês, guisados, sopas, purês e molhos. Para manter seu sabor e perfume deve ser adicionada ao final do preparo, instantes antes de desligar o fogo. Se puder, retire as ervas antes de servir.
Em infusão, o tomilho pode auxiliar no combate às infecções de garganta e problemas respiratórios.

Dicas:

- Para armazenar, feche bem o tomilho fresco em um saco plástico e guarde na geladeira ou em um copo de água gelada.
- Já a erva seca deve ser armazenada em recipientes bem fechados, longe da luz e da umidade.
- Para preparar o tomilho fresco, remova as folhas dos talos passando as mãos de cima para baixo e depois pique-as. Seu aroma aparece quando as folhas são amassadas, picadas ou esfregadas entre os dedos.

SÁLVIA

(Salvia officinallis)

Erva de cheiro intenso e penetrante, levemente azeda, a sálvia é nativa da região mediterrânea. Seu nome deriva do latim salvere, que significa "curar". Tida como sagrada, tudo relacionado a ela era repleto de ritos. Os gregos, romanos e árabes usavam como tônico geral e contra mordidas de cobras. Também conhecida como a erva da longevidade, os egípcios achavam que ela era capaz de aumentar a fertilidade.
Hoje, suas folhas e flores são usadas frescas, secas ou moídas. Apesar de não combinar muito bem com outros temperos, pode ser usada com moderação no preparo de mais carnes gordurosas, carne de porco e em recheios para aves ou peixes. Em sopas, cremes e molhos ou marinados, seu sabor é bem marcante. E nas saladas, basta acrescentar pequenas folhas frescas às verduras e misturar.

Dicas:

- O vinagre aromatizado com essa erva é uma delícia. Em um recipiente, coloque 2 ramos de sálvia e complete com vinagre previamente fervido. Guarde longe da luz e da umidade.
- As folhas frescas podem ser conservadas na geladeira, em recipientes fechados, por alguns dias. Seco, o tempero deve ser armazenado em recipiente escuro e sem umidade, para que seu aroma e sabor não se dissipem.

PIMENTAS

(Capsicum) (Piper)
As pimentas pertencem ao gênero Capsicum, da mesma família da batata, do tabaco e da petúnia. O sabor ardido é único no reino vegetal, mas sua variedade é enorme: existem mais de 25 espécies conhecidas, que se dividem entre dois tipos: doce ou quente.
A pimenta de "sino" é a do tipo doce e denomina pimentas não picantes ou pouco picantes, de aspecto maciço como o pimentão e a pimenta biquinho. Já a chile, ou chilli, representa a variedade das pimentas picantes ou quentes.
Originárias da região do México Central, a pimenta vermelha foi levada para a Europa por Cristóvão Colombo em uma das suas viagens para a América. Ao encontrar um fruto vermelho e pequeno usado pelos nativos americanos, ele os chamou pimiento, palavra espanhola para pimenta preta ou pimenta-do-reino.

Existem dois tipos básicos de molho de pimenta:

1. O molho feito com frutos inteiros e muito picantes que são conservados em vinagre, salmoura ou azeite. Podem temperar empanados, pastéis, carnes e outros pratos, com moderação;
2. ou o de sabor mais leve e suave, produzido com frutos macerados ou moídos que são misturados ao vinagre e às especiarias. São mais usados em guisados, ovos, sopas e coquetéis.
Além de saborosas, as pimentas também são muito nutritivas: contêm mais vitamina A do que qualquer outra planta no reino vegetal. São excelente fonte de vitamina C e B, além de possuir quantidade significante de magnésio, ferro e aminoácidos.

Dicas:

- A melhor maneira de usar a pimenta é logo após sua colheita. Ao comprar pimenta fresca, escolha os frutos que possuem a pele macia, que sejam firmes ao toque e mais brilhantes.
- As pimentas vermelhas são mais saborosas que as verdes.
- Para amenizar a ardência das pimentas, lave-as, tire as sementes, o talo e as veias internas. (É recomendável quando for limpar mais que uma ou duas pimentas, utilizar luvas de borracha para proteção). Se preferir, elas podem ser usadas inteiras ou picadas, sem ser limpas, como é costume no México e na Índia.

Para conservar:

- Pimentas secas podem ser mantidas por bastante tempo. Basta estocar em um recipiente tampado e longe da umidade, de preferência no refrigerador ou freezer.
- Se não for usá-las imediatamente, armazene no refrigerador por quatro semanas ou mais, guardadas em recipientes ou em plásticos, livres de ar.
- Se as pimentas forem transportadas ou mantidas fora da geladeira, o melhor será colocá-las em embalagem de papel mas nunca diretamente em saco plástico.
- Caso queira armazenar por mais tempo, as pimentas podem ser congeladas.

Para pimentão e outras variedades de pimenta doce:
- Lave as pimentas, tire as sementes e seque. Corte-as pela metade e coloque em um plástico livre de ar e de vapor. Em seguida, congele.

Para pimentas tipo jalapeños, serranos etc.:
- Lave e seque as pimentas. Coloque-as inteiras em um plástico, livre de ar e vapor. Congele em seguida
Retirado do site Sadia, disponível em: http://www.sadia.com.br/dicas/21_INGREDIENTES

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